Na primeira metade do séc. XIX, o "espírito romântico" continuou, após o "espírito revolucionário romântico" inconfidente. Em 1836 Gonçalves de Magalhães publicou o livro de poemas "Suspiros poéticos e saudades".

Essa publicação e a da revista "Niterói", para a qual escreviam poetas e letrados, marcaram o início do Romantismo no Brasil.

Numa estética inovadora o Romantismo criou uma nova linguagem, capaz de refletir os ideais nacionalistas, uma de suas características essenciais.

Primeira geração romântica

A poesia indianista, extremamente nacionalista. Destacam-se Gonçalves de Magalhães e Gonçalves Dias, o nosso melhor poeta indianista.

Segunda geração romântica

A poesia da angústia, melancolia, do lamento e amores impossíveis. Destacam-se Fagundes Varela, Álvares de Azevedo, e Junqueira Freire.

Terceira geração romântica

Influenciados por Victor Hugo, os poetas dessa geração valorizavam a poesia engajada em lutas sociais. Também chamada "geração condoreira", que tinha como símbolo o condor, que voa alto – pretendia uma poesia de efeito que tocasse o coração das massas. Destaca-se Castro Alves, cuja causa era a abolição da escravatura.