E no período de 1930 até 1945, o chamado "período de quase não literatura" onde avultam os nomes como os do advogado dicionarista e romancista, Assis Júnior, o escritor e pesquisador cultural Óscar Ribas e o escritor Castro Soromenho.

Na ressaca deste terrível período de repressão, inspirado pela literatura e pelos jornais do início do século XX, fortemente influenciados pelas correntes neo-realistas da literatura, do cinema no pós-guerra, que após a descoberta da negritude que desde 1935 vinha sendo propugnada por Senghor e Césaire, e também pelo exemplo dos escritores negros norte-americanos, como Richard Wright, Contee Cullen e Langston Hughes, e do Cubano Nicolas Guillén" (Carlos Ervedosa ), que emerge uma nova geração de escritores angolanos.

Este movimento desenvolve "uma nova consciência ligada à terra" e lança no ano de 1948, um mote político-cultural que irá passar à história com o nome de "Vamos Descobrir Angola". Para Mário de Andrade, este mote "incitava os jovens a descobrir Angola em todos os seus aspectos".

É neste período que emergem grandes nomes da criação de poética angolana como António Jacinto, Viriato da Cruz e Agostinho Neto.