
Nome Completo: | Francisco Fonceca Costa Alegre |
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Género Literário: | Poeta |
Nascimento: | 02 de fevereiro de 1953, São Tomé, Ilha de São Tomé e Princepe |
Francisco Costa Alegre é um poeta, crítico e ensaísta da nova geração da República Democrática de S. Tomé e Príncipe vem colaborando regularmente em jornais e revistas santomenses e estrangeiras
Sobrinho neto do insigne poeta, Francisco Costa Alegre, nasceu na cidade de São Tomé em 2 de Fevereiro de 1953.
Fez os seus estudos primários na Escola Primaria de Santo Amaro que no período colonial se chamou de Escola Primária Almirante Lopes Alves e mais tarde no período pós independência passou a ser conhecida de Escola Primaria José Leal Bouças.
Enquanto frequentava a Escola Preparatória e o Curso Comercial da Escola Técnica tomou contacto com obras de Alexandre Herculano, Almeida Garret, e outras relevantes cuja exigência dos professores da altura recomendavam com rigor a interpretação e análise.
Depois de efectuar os seus estudos liceais, Francisco Costa Alegre esteve em Bésançon, França, e mais tarde esteve nos Estados Unidos por duas vezes. Na primeira vez fez um curso médio (1977- 1979) e na segunda regressou para fazer o superior (1984-1989) donde obtive o Bachelor Degree em TESOL – Teacher of English as a Second Language, curso com base em Linguística e Comunicação Social.
Também enquanto nestes países o escritor familiarizou-se com autores como Cervantes, Descartes, Diderot, Alexis de Tocqueville, assim como líderes remotos da História Antiga de África…
Foi professor de Francês e de Inglês em S. Tomé e na ilha do Príncipe. Ingressando posteriormente na Rádio Nacional de S. Tomé e Príncipe,
Foi Assessor de Relações Públicas e Imprensa no Gabinete do Primeiro Ministro; Membro da Alta Autoridade da Comunicação Social; Director de Gabinete do Ministro do Planeamento e Finanças; Director do Gabinete do Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação;
Só nos primeiros tempos após a independência se fica a conhecer Francisco Costa Alegre como poeta, através do poema Quando cair a Tarde, que muito recentemente veio a figurar no seu livro de poesias Mussungú,
O autor divide-se entre poeta e escritor. No entanto prefere ser mais considerado como escritor, considerando a sua forma diversificada de produção artística que vai da poesia à prosa, em forma de conto, de investigação histórica, de estudo da literatura, e até em certos casos, em forma de crítica literária.
Com a independência, e comungando as manifestações de luta pela identidade cultural nacional de um país que acabava de nascer, o autor sofreu influências de diversos escritores doutras ex-colónias portuguesas, e assim começou a viver este momento produzindo obras para serem divulgadas na Rádio Nacional, nos Jornais murais e no único Jornal Revolução da época.
Depois do país enveredar pela via do multipartidarismo, este autor passou a ter uma participação muito activa nos diversos jornais que foram surgindo, como: Nova República, Notícias, Labor, dentre outros, incluindo por último o Jornal Cultural Batê Mon da União de Escritores e Artistas Santomenses (UNEAS) com artigos de crítica literária, e divulgação cultural.