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Trazes nas mãos

Trazes nas mãos
o destino traçado
por antepassados que circulam em ti
geneticamente acomodados
à alma

E o coração
na confusão de todos os amores envolventes
compassa raivas
ciúmes
ironias
devassidão
alienação
Em busca de uma solução.

Trazes contigo o tempo inexpugnável
Onde a vida
enlouquecida pelo fogo do desejo
bebe  doces vinhos

Acelera
o mistério de morrer lentamente.

Referências Biográficas

Horta 1 Novembro  2010

Poemas do Autor
Guardo Lembranças
Vogando por oceanos, voo
Cantiga da esperança
Mas que destino é este
Saio para a noite
Dominical marinho
Espontam lírios na cidade multiforme
2º Poema para uma namorada que inventei
Flores em setembro
Oficio de noitibó
Angolê
Poema para uma namorada que inventei
Crianças II
Corifeu
Texto 7
Crianças I
Palavras encantadas
A Caminho de Alcobertas
Poema
Como é difícil a vida e a morte
Milagre Natalício
Romance
O meu poema gira
Natal é
Do auto-exilo
Nada sei de sinais e das palavras
Alma Viajante
De que lado vem o vento do mar?
Signa
Falta uma Palavra
Em Temuco com Pablo Neruda
Dar tempo ao tempo
À espera do Sol
Trazes nas mãos
Quotidianíssimo
Há sempre um tempo antes do tempo
Apontamento no Monte da Guia
Poema do Baile (Milagre de Nossa Senhora da Muxima)
Depois deste verão morrer
Força do amor
Os vampiros
Não é a juvenil paixão que me impele
Alcobertas

Poetas de Angola

Abreu Paxe
Abreu Paxe
Alda Lara
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Aires Almeida Santos
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Agostinho Neto
Agostinho Neto
Alexandre Dáskalos
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Ana Paula Tavares
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